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Ferreira não joga a mais de um mês e está tratando de uma lesão crônica no adutor com púbis, isso não é novidade para ninguém que a lesão incomoda o jogador a muito tempo.
O Jogador faz dois procedimentos um é no próprio clube fazendo fisioterapias, o outro é com células-tronco com departamento médico particular do empresário Pablo Bueno.
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Ainda que oficialmente o tratamento alternativo não tenha sido aprovado pelas pesquisas médicas o médico do Grêmio não aprova tal procedimento pois o tratamento ainda etsá em fase de caráter experimental e não tem comprovação de eficácia.
Diante dos fatos o diretor médico do Grêmio Ciro Simoni falou ao Correio do Povo; “Nós nunca teríamos indicado (tratamento alternativo). Nenhum clube brasileiro usa isso. Ele está por conta e risco. Se tivesse evoluído, ele já teria ficado bom”, afirma o especialista.
O vice-presidente Dênis Abrahão na entrevista coletiva após o jogo contra o Cruzeiro não quis entrar em detalhes mas disse; “Os médicos nos passaram que ele está em fase de recuperação, se tratando. Aliás, eu o vejo todos os dias fazendo trabalho de fisioterapia. Ele está fazendo a parte dele. Mas ele tem uma lesão crônica que todo mundo sabe”.
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Por isso o tratamento de Ferreira ainda causa intriga por parte do DM do Grêmio, mas o que o jogador e o empresário quer é sua volta aos gramados mais breve possível.
Ainda o diretor médico falou; “Fizemos inúmeros exames e ele ainda reclama de dor”, concluiu Ciro Simoni.
Parece não estar num acordo com o que Ferreira faz no tratamento.
O atacante Ferreira, um dos principais nomes do elenco do Grêmio nos últimos anos, está fora dos gramados há mais de um mês devido a uma lesão crônica no adutor com púbis. A ausência prolongada já preocupa comissão técnica, diretoria e, principalmente, os torcedores, que aguardam com expectativa a volta do camisa 10, conhecido por sua habilidade e velocidade pelos lados do campo.
Não é novidade para ninguém dentro do clube que essa lesão já incomoda Ferreira há bastante tempo. Desde a reta final da temporada passada, o jogador apresenta dores na região do púbis, o que compromete seu desempenho físico e o impediu de ter uma sequência consistente de jogos em 2022 e 2023. O quadro é complexo, delicado e exige cuidados específicos, uma vez que esse tipo de lesão pode se tornar crônica se não for tratado corretamente.
Dois tratamentos, uma polêmica
Para tentar abreviar seu retorno aos gramados, Ferreira optou por adotar dois métodos de tratamento: um tradicional e outro considerado alternativo. O primeiro ocorre dentro da estrutura do próprio clube, com sessões regulares de fisioterapia no departamento médico do Grêmio. Já o segundo acontece por fora, com o uso de células-tronco, em uma clínica privada recomendada por seu empresário, Pablo Bueno.
Essa escolha, no entanto, causou desconforto entre os profissionais do Grêmio. O tratamento com células-tronco ainda é considerado experimental e sem comprovação científica robusta dentro da medicina esportiva, segundo especialistas. O método tem como objetivo regenerar tecidos danificados através da aplicação de células com potencial de multiplicação, mas ainda está em fase inicial de estudo e testes em diversos países.
Declarações do departamento médico e diretoria
O diretor médico do Grêmio, Ciro Simoni, foi direto ao ser questionado sobre o assunto. Em entrevista ao jornal Correio do Povo, ele afirmou que o clube jamais indicaria esse tipo de procedimento ao atleta:
“Nós nunca teríamos indicado esse tratamento alternativo. Nenhum clube brasileiro usa isso. Ele está por conta e risco. Se tivesse evoluído, ele já teria ficado bom”, disse o médico, expressando ceticismo quanto à eficácia do procedimento adotado por Ferreira e seu staff.
O posicionamento do DM é claro: o Grêmio entende que o jogador deveria seguir unicamente o protocolo de tratamento validado pela medicina esportiva convencional, dentro da estrutura do clube. A adoção de alternativas externas, sem o aval médico do clube, quebra um certo protocolo de confiança entre atleta e departamento médico, o que gera um clima de desconforto nos bastidores.
Durante uma entrevista coletiva após o jogo contra o Cruzeiro, o vice-presidente de futebol Dênis Abrahão foi mais diplomático. Sem entrar em polêmicas, ele tentou minimizar a controvérsia:
“Os médicos nos passaram que ele está em fase de recuperação, se tratando. Aliás, eu o vejo todos os dias fazendo trabalho de fisioterapia. Ele está fazendo a parte dele. Mas ele tem uma lesão crônica que todo mundo sabe.”
Apesar da tentativa de neutralidade, a fala de Abrahão também revela que a diretoria acompanha de perto a situação do jogador e entende que se trata de uma condição delicada, que não pode ser resolvida da noite para o dia.
Ferreira e seu empresário buscam retorno rápido
Do lado de Ferreira, há uma pressa natural em voltar a jogar. O jogador sabe que tem papel fundamental no elenco tricolor e que, com a reta final da temporada se aproximando, sua presença pode ser determinante para os objetivos do clube. Além disso, quanto mais tempo fora dos gramados, maior é o risco de perder espaço e valor de mercado — algo que também preocupa seu empresário.
Pablo Bueno, agente de Ferreira, teria insistido na tentativa com células-tronco acreditando que o tratamento poderia ser mais eficaz e acelerar o retorno do atleta. Entretanto, o departamento médico do Grêmio não compactua com a estratégia e teme que a escolha atrase ainda mais a recuperação.
Segundo Simoni, mesmo após diversas sessões de fisioterapia, avaliações clínicas e procedimentos com acompanhamento profissional, Ferreira ainda se queixa de dor:
“Fizemos inúmeros exames e ele ainda reclama de dor”, finalizou o diretor médico, enfatizando a dificuldade de evolução no quadro clínico do atacante.
Histórico de lesões e impacto no elenco
A atual lesão de Ferreira não é a primeira a preocupar o Grêmio. Em temporadas anteriores, o atacante já havia enfrentado problemas musculares e períodos prolongados de afastamento, o que impediu uma sequência mais sólida na equipe principal. Quando saudável, Ferreira é um dos destaques do time, desequilibrando partidas com sua velocidade, dribles curtos e finalizações precisas. Sua ausência enfraquece o setor ofensivo e limita as opções do técnico.
Além disso, o caso abre espaço para reflexões sobre a gestão do departamento médico e a confiança que os jogadores depositam no clube. Quando um atleta recorre a clínicas externas e tratamentos não indicados oficialmente, surge o questionamento: o Grêmio está falhando em seu protocolo de recuperação?
Clima nos bastidores
A situação de Ferreira levanta uma bandeira de alerta dentro do clube. A divergência entre o tratamento seguido pelo atleta e o plano estabelecido pelo DM pode ser vista por outros jogadores como uma brecha. Isso pode minar a autoridade do departamento médico e provocar conflitos internos, além de criar precedentes que comprometam a organização da estrutura do futebol profissional.
A diretoria tenta agir com cautela para evitar que a situação vire uma crise. Por enquanto, Ferreira segue afastado e divide seus dias entre o CT Luiz Carvalho e a clínica particular. O clube monitora os próximos passos e aguarda sinais concretos de evolução para avaliar o retorno do atleta aos treinos com bola.
O que esperar do futuro?
Com a reta final da temporada se aproximando, o Grêmio espera contar com Ferreira o quanto antes. No entanto, a expectativa precisa estar alinhada com a realidade clínica. Forçar um retorno precoce pode significar o agravamento da lesão e um afastamento ainda maior — algo que ninguém dentro do clube deseja.
Por outro lado, Ferreira e seu staff querem aproveitar a vitrine e evitar que o atacante perca ainda mais espaço no elenco. O impasse é claro, e a solução dependerá de diálogo, avaliações honestas e principalmente de resultados concretos no tratamento.
Se o método experimental adotado pelo jogador não surtir efeito, é possível que o Grêmio retome o controle completo da recuperação e reforce protocolos mais rígidos para casos semelhantes no futuro.
Enquanto isso, os torcedores aguardam ansiosos o retorno do camisa 10 e esperam que ele volte a ser o mesmo jogador que encantou a torcida com dribles, gols e muita entrega dentro de campo.