Lucas Leiva, Villasanti, Campaz ou Bitello quem desses vai para o jogo, Grêmio preparado diante do Operário-PR
O Grêmio será testado com o Operário-PR nesta terça-feira (9), a partir das 19h, na Arena. Com todas as peças liberadas e prontas, Lucas Leiva, Villasanti, Bitello, Campaz e Thaciano brigam por três posições na equipe. A 23ª rodada da Série B contra o Paraná será a primeira a ver como Roger Machado vê o meio-campista do Grêmio. Entre uma escalação mais ofensiva ou uma escalação com mais jogadores defensivos, o treinador terá investimento nessa área do meio de campo.
Roger tende a repetir a estrutura usada na vitória sobre o Guarani. Lucas Leiva e Villasanti devem formar o time de duplas, enquanto Campaz pode organizar o time com mais liberdade. Bitello e Thaciano serão escolhas durante o jogo. Ainda em Campinas, o comandante tricolor foi questionado sobre a situação:
— É um problema bom, né. Villasanti vive, talvez, o melhor momento da carreira. Tem o gosto de proteger a defesa. A orientação para a dupla era para que Lucas avançasse mais, e Villasanti fizesse mais a proteção. Foi um bom casamento, mas é uma boa dúvida para o próximo jogo. Não está nada definido, mas o entrosamento neste primeiro jogo deles foi muito bom.
Roger Machado
A avaliação da comissão técnica é que após a chegada de Lucas e Thaciano, esse grupo de jogadores passou a oferecer mais flexibilidade na função e qualidade. Até a janela se abrir, o Grêmio tinha Bitello como o único meio-campista mais ofensivo, sendo Campaz a principal opção de revezamento. Thiago Santos, Sarará e Fernando Henrique são outros jogadores usados na Série B. Todos eles têm características defensivas.
O comentarista Carlos Eduardo Mansur, entende que o maior impacto da nova opção é a possibilidade de Roger combinar diferentes características. Mesmo pela situação calma, este momento permite apostar numa formação mais agressiva do que tem sido utilizada desde o início do jogo.
— Lucas com Villasanti e Campaz me agrada. Em alguns jogos, pode ter uma formação ainda mais leve, com Bitello no lugar do Villasanti, por exemplo. Especialmente para esse tipo de jogo como o de hoje (terça-feira), contra o Operário, quando se espera que o Grêmio assuma o protagonismo. É pouco palpável agora a ideia de o Grêmio não subir. Não existe mais a urgência de ser pragmático para garantir resultados.
Carlos Eduardo Mansur
Companheiro de Roger na Copa do Brasil de 1994, Pingo mencionou o número de opções do treinador como positivo para o Grêmio. O ex-meio-campista ressaltou a necessidade de ter cuidado redobrado para não sentir a saída do time titular caso Bitello fosse escolhido como substituto.
— A estrutura do time dependerá muito do que Roger pretende fazer. São jogadores de qualidade, alguns mais defensivos e outros mais técnicos. Roger sabe qual é a necessidade para cada jogo. Isso não é dor de cabeça. Quanto mais opções, melhor para o treinador. O momento do Bitello era muito bom. Conheço bem Roger, ele certamente pensa nessa possiblidade. Acredito que ele vai trabalhar bem essa questão.
Pingo
Alternativas improváveis também são analisadas. Bitello tem experiência como meio-campista no 4-2-3-1. Na vitória na arena sobre Sampaio Corrêa, por conta da lesão de Natã, Roger mudou a tática dos três zagueiros, as mesmas que são utilizadas atualmente. Na época, o meio-campista foi elogiado por sua atuação. Mas a tendência é que a experiência ainda seja utilizada como opção para a ordem do jogo e ainda não tenha sido utilizada.