Divergência entre de conselheiros do Grêmio sobre liberar sócios para votação
Reunião dos membro do Grêmio definiu que 2.513 associados não poderão participar dos pleitos dos próximos meses.
Os 2.513 membros do Grêmio não poderão participar do segundo turno da comissão deliberativa (CD) e das eleições renovadas para o presidente, definição que gerou debate não apenas internamente, mas também nas redes sociais. Desde esse anúncio, após o encontro desta segunda-feira (8), o tema vem recebendo atenção e polêmicas.
De acordo com documento elaborado pela Comissão de Assuntos Jurídicos e Estatutários, aprovado por unanimidade, os comissários recomendaram que os funcionários que seguiram o esquema de formalização no primeiro semestre do ano mantenham sua candidatura. A medida será aplicada a candidatos finais e cédulas.
A versão resultante do argumento é que a conexão entre pessoas e instituições não é quebrada por falta de pagamento, e muitos argumentam que a crise econômica desencadeada pela pandemia se justifica. Os fãs indicados não foram notificados do fechamento.
— Era importante o CD ter aprovado o direito de votar e ser votado dos associados que aderiram ao Plano de Regularização para evitar a judicialização da eleição. Mas, infelizmente, não foi essa a decisão que prevaleceu
Philippe Jardim
Ainda Philippe Jardim continuo;
Não estava em votação se o Plano era justo, adequado, correto ou não. O Plano foi lançado sem o CD ter participado e inclusive já encerrou o prazo. O que estava em debate ontem (segunda-feira) eram os efeitos do plano
Philippe Jardim
De acordo com o que o GZH ouviu, há suspeitas de que a rejeição do tema – com 122 contra e 94 a favor da aceitação, além de duas abstenções – tenha sido política. Há temores de que a situação possa ser levada à justiça.
Alceu Brasinha, que lançou a campanha presidencial nas redes sociais e também é conselheiro, prometeu recorrer. Ele entregou o assunto ao seu advogado para examinar os próximos passos.
Para Antônio Dutra Júnior, conselheiro e integrante do movimento Grêmio Sem Fronteiras que votou pela apuração do contingente, o papel do CD não está sendo desempenhado corretamente:
— Votamos no sentido de que o associado anistiado tivesse reestabelecido todos os seus direitos. Acredito que o papel do conselheiro é representar o sócio e agir em defesa dos seus interesses e foi nessa linha que trabalhamos.
Antônio Dutra Júnior
Por outro lado, o único movimento que votou publicamente contra a decisão de liberação foi o Grêmio do Prata. Segundo nota postada nas redes sociais, eles entendem que a Lei Tricolor é transparente quanto às condições eleitorais.
“A alteração desses critérios via interpretativa seria na prática, alterar o estatuto sem passar pelo rito exigido pelo Estatuto”.
Grêmio do Prata
“Falta de formalização da questão junto ao Conselho Deliberativo, por parte da Gestão. Estamos tratando de casos referentes a 2020 que poderiam muito bem ser objeto de alteração estatutária em 2021; Falta de uma data para início da regularização. Não está claro quem são os sócios que seriam agraciados pelo Quadro Social; Falta de clareza sobre os procedimentos a serem adotados para a identificação do associado agraciado pela regularização no momento da eleição. Em tempo, as últimas “interpretações” do Estatuto nos trouxeram a situação de hoje. E o pior, dessa vez não é nem alteração estatutária!”
Pela decisão, o clube vai propor e pretender divulgar quantos sócios poderão votar a partir de setembro. Serão realizadas três eleições separadas. O primeiro para a renovação de metade do CD, o segundo para a diretoria — somente para diretores — e, por último, para a diretoria (presidente e seis vice-eleitos). representantes para o triênio 2023-2025 na primeira quinzena do mês.