Três renovações automáticas de jogadores no Grêmio contestados pela torcida Gremista
Se por um lado Pedro Geromel renovou com o Grêmio por cláusula por metas, o clube poderá ter outras duas prorrogações na mesma situação: Janderson e Rodrigo Ferreira. O terceiro caso envolve o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, mas não deve cumprir as condições de porcentagem de compra.
Rodrigo Ferreira e Janderson foram contratados para tirar o time da Série B, e seus termos estipulavam um gatilho obrigatório para uma possível permanência. O lateral-direito precisa de mais 10 jogos em 45 minutos para que o Tricolor possa comprá-lo do Mirassol-SP. Esses valores não foram comunicados pelas partes.
Já para o atacante, que pertence ao Corinthians, mas tem 20% dos direitos financeiros vinculados ao tricolor, a condição apenas prevê uma renovação automática para o ano de 2023. O pessoal do departamento de futebol do Grêmio confirma essa informação.
Para Pedro Geromel, que está na Arena desde 2014, a cláusula diz respeito ao seu tempo de jogo em 2022. O ídolo de 37 anos estendeu seu contrato automaticamente, já que o zagueiro ultrapassou seus 60% de gol obrigatório. Mesmo que o salário fosse considerado alto, os torcedores reconheceram a persistência.
O terceiro caso é diferente e envolve a compra de direitos econômicos. Diogo Barbosa, que atualmente atua como lateral-esquerdo reserva, não terá mais os 12,5% que comprou do Palmeiras por 10 milhões de reais. A ativação da compra também requer mais de 60% de participação. Se for escolhido por Roger Machado em todas as rodadas, ele estará em apenas 55% do confronto nesta temporada.
A lista poderia ser maior. Benítez foi liberado para o América-MG e esteve muito perto de fechar um empréstimo pelo Independiente-ARG com cláusula de compra em caso de transferência para a Série A. Pela pressão que teve da torcida, fez com que a direção mudasse o contrato.
De acordo com jornalistas argentinos, o meia seria comprado caso jogasse 60% de seus jogos em 2022, o Tricolor devia ficar com metade do passe do atleta por US$ 1,5 milhão (R$ 7,7 milhões) e assinar um contrato de três mandatos.