Atacante do Grêmio é condenado a pagar multa milionária ou será impedido de jogar pela CBF
O atacante Guilherme mal voltou ao Brasil e já existe uma situação muito delicada que precisa ser resolvida. O atleta acabou de perder um processo na Câmara de Conflitos da CBF e foi condenado a pagar R$ 1,6 milhão ao ex-empresário.
A ação foi movida por Vinicius Prattes, dono do Prattes Group, um dos principais representantes de atletas do país. O motivo tem a ver com o Grêmio vender o jogador para um time do mundo árabe em janeiro de 2020.
Na época, após se tornar o artilheiro da Série B, Guilherme assinou contrato com Vinicius Prattes. No entanto, o Al-Faisaly da Arábia Saudita fez uma oferta por meio de outro agente e o atacante decidiu aceitar a oferta do profissional, ignorando seu contrato válido com outra pessoa.
Diante disso, a situação finalmente acabou na Câmara de Controvérsias da CBF. Este é o local onde as entidades brasileiras definem para que clubes, jogadores, empresários, dirigentes ajuizem ações em vez de irem à justiça comum.
Depois de todas as provas em cima da mesa, a Câmara concluiu que Vinicius Prattes estava certo de que havia um contrato e que Guilherme sabia que não poderia descumpri-lo.
Então, somando juros e correções, o valor a ser pago chega ao valor milionário de R$ 1,6 milhão.
Há mais um recurso. No entanto, as evidências são claras e não há muito o que debater.
O Grêmio sabia disso e até forneceu à CBF os documentos da transação. No entanto, deve ficar claro que esta é uma questão entre os atletas, atuais e ex-gestores. Não tem nada a ver com a orientação gremista.
No entanto, a penalidade da CBF pode eventualmente transbordar para a arena. Afinal, se você não pagar, a punição da CBF é impedir que os jogadores joguem e bloquear o registro de jogador. Portanto, ele tem que fazer valer essa dívida, pois se não, ele será impedido de entrar em campo.
Por ser conhecido nos corredores do clube, pode acabar afetando o elenco se não houver solução.